Maria Antonietta, destaque da edição de maio do Jornal Falando de Dança (ed. 19) Uma homenagem do Falando de Dança a essa pessoa de aparência frágil mas de energia contagiante, que tanto contribuiu para que a dança de salão, obscurecida pela dança solta das discotecas, voltasse à luz dos holofotes* Entrei para a comunidade da dança de salão há dez anos. Cruzava sempre com Antonietta nos bailes da Estudantina ou da academia no Catete que levava seu nome. Somente há quatro anos, porém, quando comecei a atuar em cobertura de eventos, é que tive a oportunidade de conhecê-la melhor e fazer-lhe algumas visitas, para pesquisas de campo. Ela, sempre sorridente e solícita. Mas o que mais me chamava a atenção era sua disposição física e acuidade mental. Impressionava-me, sobretudo, nas nossas conversas, sua memória para datas e pessoas, e seu conhecimento da história da dança. . Sua vida difícil e seu curriculum, eu já sabia quase de cor, pelo acesso constante a livro, revistas, jornais ...