Pular para o conteúdo principal

Leia aqui o editorial da edição 79 do JFD

Por Leonor Costa
Embora hoje em dia a maioria de nossos leitores esteja conectada à internet quase que 24h, principalmente usando as redes sociais, para muitos será novidade a divulgação que fazemos nesta edição dos vencedores do concurso virtual de fantasias e adornos de cabeça, promovido pelo Jornal Falando de Dança.
Com satisfação vimos uma salutar disputa pela primeira colocação nas categorias fantasia individual e fantasia dupla, na votação feita com o uso da plataforma do Facebook. Pena que alguns interessados ficaram de fora da disputa porque só "acordaram" para a brincadeira quando a campanha por votos corria solta.

Uma prova de que a grande quantidade de informações que circulam diariamente nas redes sociais acaba por dispersar a atenção dos internautas. Isso reforça nosso entendimento de que a imprensa escrita continua firme e forte como um meio de divulgação mais centrado e focado. 

Além de ser um registro que não é "soterrado" por avalanches de variadas notícias, mensagens e imagens de compartilhamento, vale lembrar que as edições do Jornal Falando de Dança são periodicamente remetidas ao acervo da Biblioteca Nacional, incumbida de microfilmar e colocar para consulta das gerações futuras a produção literária de nosso país. Tanto agora, como no futuro, o leitor terá acesso ao registro de acontecimentos, notícias e artigos envolvendo o segmento da dança de salão carioca. 

Como nesta edição, em que Aragão comenta o cancelamento da competição de dança do Arnold Classic Brasil, Elaine Reis fala sobre o desrespeito aos antigos mestres da dança de salão, Carla Salvagni dá continuidade ao seu ensaio sobre mitos e verdades na condução e Marco Antonio Perna discorre sobre o lançamento de mais um livro sobre dança de salão que dará sua contribuição ao enriquecimento de nossa historiografia. 

E falando em história, esta editora prossegue com mais um capítulo sobre história da dança de salão, nesta edição destacando o minueto. Boa leitura.
  • Leia on line a edição 79 do Jornal Falando de Dança, hospedada no Issuu, clicando AQUI.

Leonor Costa é editora do Jornal Falando de Dança | email: contato@jornalfalandodedanca.com.br

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Personagens da nossa história: Mário Jorge, o Rei dos Salões

Mário Jorge, o Rei dos Salões Ele foi um dos maiores dançarinos – se não o maior – de nossos salões. Isto dito por inúmeras testemunhas que o viram criar nas pistas movimentos hoje incorporados definitivamente aos ritmos dançados a dois. Um trágico acidente o retirou das pistas e ele virou lenda. Décadas mais tarde, ao ser homenageado em um evento, eis que ele encontra a mulher da sua vida, que o ajudaria em sua reabilitação e o colocaria novamente sob as luzes dos holofotes. Estamos falando de MÁRIO JORGE MESSIAS MATOS, o “rei dos salões”, como era chamado nos anos sessenta, que recentemente oficializou sua união com D. Íris Neira, queridíssima administradora da Academia Carlos Bolacha. Foi o casamento mais comentado dos últimos tempos (foto abaixo). “Nem provei do buffet, pois não paravam de nos fotografar”, comentou Íris. . Empenhada em pesquisar e divulgar a história do marido (“muitas fotos se perderam e, dos filmes, só consegui recuperar dois, que precisam ser restaurados”), Íris...

Um pouco de história

Madame Poças Leitão Por Carla Salvagni* Louise Frida Reynold Poças Leitão é o nome completo de Madame Poças Leitão, que chegou em São Paulo em 1914, deixando Lousanne, na Suiça. Logo percebeu que os jovens das famílias mais abastadas necessitavam urgentemente de noções básicas de etiqueta. Fundou então a aristocrática “Escola de Dança de Salão e Boas Maneiras”**, em São Paulo. A dança de salão estava incluída no conhecimento básico de etiqueta, era indispensável na vida social requintada. Madame Poças Leitão representou a primeira (senão única) e mais importante escola de dança de salão nas classes altas, em contraste com inúmeros professores que atuavam principalmente na periferia de São Paulo e Rio de Janeiro, vários associados às casas de prostituição e/ou bailes populares (mas isso já é outra história, que oportunamente trataremos). Assim, graças a essa divisão por classe econômica e nível social do início do século, até hoje define-se duas linhas básicas de trabalho e duas his...

Pole Dance: saiba um pouco sobre as origens da dança e conheça a professora de dança de salão que treinou o elenco global

A professora Alexandra Valença e suas alunas no Projac Como tudo o que aparece nas novelas, o Pole Dance, apresentado ao público na novela Duas Caras, ganhou destaque na mídia e despertou o interesse de leigos e profissionais para essa forma sensual de dançar.  Nesta matéria, saiba um pouco sobre as origens da dança e conheça a professora de dança de salão que treinou o elenco global. Dançar em volta de instrumentos verticais já era uma prática em culturas milenares da Ásia.  O nome Mallakhamb, por exemplo, designa uma modalidade de ioga praticada num varão de madeira ou numa corda. Já o Mallastambha consistia no uso de um varão de ferro por lutadores, para aumentar a força muscular.  De fato, os movimentos em torno da vara trabalha o condicionamento físico, fortalecendo, sobretudo a musculatura de braços, abdome e pernas. Como a conhecemos no ocidente, a dança na vara, ou Pole Dance, surgiu na Inglaterra, passou para a Europa e foi para os Estado...