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Um pouco de história: Teatro João Caetano, 2 Séculos de Grandes Espetáculos e de Histórias.


Histórico do Teatro: O primeiro teatro construído no local, com materialabandonado destinado à nova Sé, foi inaugurado em 13 de outubro de 1813-1826 e se chamava Real Theatro de São João. A partir daí, o teatro recebeu vários nomes: Imperial Theatro São Pedro de Alcântara, em 1826-1831; Theatro Constitucional Fluminense, em 1831-1838; novamente São Pedro (1838-1923); e, finalmente, Teatro João Caetano, a partir de 1923. A arte dramática teve ali um palco certo.

Teatro João Caetano - 1930 

O primeiro nome foi em homenagem ao príncipe regente, Dom João VI. Sempre em evidência e muito frequentado pela sociedade, o teatro atravessou tragédias e reformas até que, em 26 de junho de 1930, foi inaugurado o prédio atual com o nome de Teatro João Caetano. Em frente ao prédio encontra-se uma estátua em tamanho natural do ator João Caetano, que também foi proprietário do teatro.

De maio de 1978 até março de 1979, o João Caetano passou pela última remodelação. Dessa reforma participaram o arquiteto Rafael Peres, responsável pelo atual projeto do prédio; Fernando Pamplona, na parte cênica de iluminação e mecânica do palco; o engenheiro Roberto Thompson, instalando o sistema acústico; e a supervisão do engenheiro Carlos Lafayette, diretor técnico da Fundação Estadual de Teatros do Rio de Janeiro (Funterj). Em obras por um período de dez meses, foi reinaugurado em 11 de março de 1979, com a apresentação da comédia musical O Rei de Ramos, de Dias Gomes.

Pelo palco do Teatro João Caetano têm sido encenados os mais variados gêneros de espetáculos, desde dramas, recitais, balés, óperas, tragédias, vaudevilles, farsas, sátiras, operetas, concertos, comédias até revistas musicadas, shows etc. Em 25 de junho de 1885 e em 6 de janeiro de 1886 atuaram no João Caetano, respectivamente, as duas maiores atrizes do século XIX: Eleonora Duse e Sarah Bernhard. Foi no João Caetano também que aconteceram grandes montagens de musicais, como "My Fair Lady", em 1962, com Bibi Ferreira e Paulo Autran, e "Hello Dolly", também com Bibi Ferreira e Paulo Autran, em 1965.

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