Pular para o conteúdo principal

Curadora da mostra de dança do Prêmio Cultura da Dança de Salão 2013 fala à comunidade de dança

´

“O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente”
Mahatma Gandhi

“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”
Cora Coralina

O que seria da dança de salão atualmente se não fosse o interesse de seus praticantes em mantê-la viva, frequentando bailes e viabilizando a manutenção das escolas? Provavelmente ela já teria virado uma dança folclórica, como aconteceu com a quadrilha, outrora a mais popular das danças de salão.

Nesse contexto, os profissionais dessa linguagem da dança têm desde sempre uma missão importantíssima: cativar as novas gerações e mostrar-lhes que a dança de salão é uma cultura viva, em constante evolução. Onde há, sim, espaço para a criatividade e a energia dos novos. Assimilando os ensinamentos dos mais velhos, observando, praticando, dando sua contribuição para que a dança de salão não morra por incapacidade de se adaptar aos novos tempos, gostos e linguagens musicais.

Em sua terceira edição, o Prêmio Cultura da Dança de Salão homenageia os jovens dançarinos e os profissionais que a eles se dedicam. Oferecendo um espaço de exibição não competitiva de trabalhos artísticos infantojuvenis, com base na dança de salão. Promovendo o encontro dos jovens e a troca de experiências. E, dessa forma, dando sua contribuindo para que essa arte, tão ligada à história sociocultural de nossa cidade, se perpetue.

Assista a uma pequena mostra do potencial de nossos jovens, dia 13 de julho, no auditório Santa Bárbara, do Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana.

E prestigie a entrega do Troféu Prêmio Cultura aos representantes das cias envolvidas, em cerimônia a ser realizada no Baile da Premiação, sábado, 20 de julho, no Helênico Atlético Clube.

Até lá.

Leonor Costa
Curadora da Mostra Coreográfica Infantojuvenil do Prêmio Cultura da Dança de Salão

Saiba mais:

  • AQUI, release da mostra de dança do Prêmio Cultura da Dança de Salão, edição 2013
  • AQUI, release do baile da premiação do Prêmio Cultura da Dança de Salão, edição 2013
  • AQUI, o facebook do baile da premiação da mostra de dança 2013, para você seguir e ficar a par dos acontecimentos
  • AQUI, os posts sobre o projeto, no site do Jornal Falando de Dança
  • AQUI, a página eletrônica do projeto, para você seguir e ficar a par das atualizações
  • AQUI, um resumo do que foi a edição do projeto, em 2012

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Personagens da nossa história: Mário Jorge, o Rei dos Salões

Mário Jorge, o Rei dos Salões Ele foi um dos maiores dançarinos – se não o maior – de nossos salões. Isto dito por inúmeras testemunhas que o viram criar nas pistas movimentos hoje incorporados definitivamente aos ritmos dançados a dois. Um trágico acidente o retirou das pistas e ele virou lenda. Décadas mais tarde, ao ser homenageado em um evento, eis que ele encontra a mulher da sua vida, que o ajudaria em sua reabilitação e o colocaria novamente sob as luzes dos holofotes. Estamos falando de MÁRIO JORGE MESSIAS MATOS, o “rei dos salões”, como era chamado nos anos sessenta, que recentemente oficializou sua união com D. Íris Neira, queridíssima administradora da Academia Carlos Bolacha. Foi o casamento mais comentado dos últimos tempos (foto abaixo). “Nem provei do buffet, pois não paravam de nos fotografar”, comentou Íris. . Empenhada em pesquisar e divulgar a história do marido (“muitas fotos se perderam e, dos filmes, só consegui recuperar dois, que precisam ser restaurados”), Íris...

Um pouco de história

Madame Poças Leitão Por Carla Salvagni* Louise Frida Reynold Poças Leitão é o nome completo de Madame Poças Leitão, que chegou em São Paulo em 1914, deixando Lousanne, na Suiça. Logo percebeu que os jovens das famílias mais abastadas necessitavam urgentemente de noções básicas de etiqueta. Fundou então a aristocrática “Escola de Dança de Salão e Boas Maneiras”**, em São Paulo. A dança de salão estava incluída no conhecimento básico de etiqueta, era indispensável na vida social requintada. Madame Poças Leitão representou a primeira (senão única) e mais importante escola de dança de salão nas classes altas, em contraste com inúmeros professores que atuavam principalmente na periferia de São Paulo e Rio de Janeiro, vários associados às casas de prostituição e/ou bailes populares (mas isso já é outra história, que oportunamente trataremos). Assim, graças a essa divisão por classe econômica e nível social do início do século, até hoje define-se duas linhas básicas de trabalho e duas his...

Pole Dance: saiba um pouco sobre as origens da dança e conheça a professora de dança de salão que treinou o elenco global

A professora Alexandra Valença e suas alunas no Projac Como tudo o que aparece nas novelas, o Pole Dance, apresentado ao público na novela Duas Caras, ganhou destaque na mídia e despertou o interesse de leigos e profissionais para essa forma sensual de dançar.  Nesta matéria, saiba um pouco sobre as origens da dança e conheça a professora de dança de salão que treinou o elenco global. Dançar em volta de instrumentos verticais já era uma prática em culturas milenares da Ásia.  O nome Mallakhamb, por exemplo, designa uma modalidade de ioga praticada num varão de madeira ou numa corda. Já o Mallastambha consistia no uso de um varão de ferro por lutadores, para aumentar a força muscular.  De fato, os movimentos em torno da vara trabalha o condicionamento físico, fortalecendo, sobretudo a musculatura de braços, abdome e pernas. Como a conhecemos no ocidente, a dança na vara, ou Pole Dance, surgiu na Inglaterra, passou para a Europa e foi para os Estado...