Pular para o conteúdo principal

Projeto "Leve Este Livro" convoca ao desapego e troca de experiências através de livros



"Mais vale um livro durar 1 ano e ser lido por 10 pessoas do que durar 10 anos tendo sido lido por apenas uma".

Esse é o lema que guia o projeto Leve Este Livro, uma parceria entre o coletivo paulistano Imagina na Copa e o carioca Simplicidades, lançado no começo de abril.

O projeto é uma extensão de Troca 1 Livro, que criou pequenas “bibliotecas”, feitas de caixotes, em pontos de ônibus do Rio. “A ideia é que as pessoas peguem os livros com quais se identificaram, escrevam uma dedicatória e imprimam um marcador que fizemos. E daí, deixem esse livro em qualquer lugar”, diz Hugo Rapizo, do Simplicidades.

“Através desse projeto, a gente pode tratar de um jeito leve e descontraído temas que podiam ser chatos e áridos, como consumo colaborativo ou acesso a meios”, continua Fernanda Cabral, umas das organizadoras do Imagina na Copa. “E a ideia de a pessoa escrever a dedicatória, falar um pouquinho do que o livro influenciou na sua vida, tem o objetivo de criar um espaço que favoreça a troca não só do livro objeto em si, mas da experiência e transformação pessoal que pode vir com a leitura”.

Desde que foi lançado, no começo de abril, a fanpage do Leve Este Livro tem quase 1.700 opções “curtir”, e foram criados eventos de lançamento em 14 cidades (São Paulo, Campina Grande, Manaus, Santa Maria, Londrina, Penápolis, Recife, Curitiba, Belo Horizonte, São Luis, Uberlandia, Salvador, Campinas e Araçatuba). “Temos uma rede de 42 jovens capitães espalhados por todo o Brasil, e cada um ajudou a bombar a missão na sua cidade, com a criação dos eventos. Mas a coisa mais linda é quando a gente deixa a missão acontecer, quando ela sai da nossa mão e vira um movimento natural”, conta Mariana Campanatti, também do Imagina na Copa.

Quer saber mais sobre o projeto ? saiba mais AQUI

Fonte. Secretaria de Cultura

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Um pouco de história

Madame Poças Leitão Por Carla Salvagni* Louise Frida Reynold Poças Leitão é o nome completo de Madame Poças Leitão, que chegou em São Paulo em 1914, deixando Lousanne, na Suiça. Logo percebeu que os jovens das famílias mais abastadas necessitavam urgentemente de noções básicas de etiqueta. Fundou então a aristocrática “Escola de Dança de Salão e Boas Maneiras”**, em São Paulo. A dança de salão estava incluída no conhecimento básico de etiqueta, era indispensável na vida social requintada. Madame Poças Leitão representou a primeira (senão única) e mais importante escola de dança de salão nas classes altas, em contraste com inúmeros professores que atuavam principalmente na periferia de São Paulo e Rio de Janeiro, vários associados às casas de prostituição e/ou bailes populares (mas isso já é outra história, que oportunamente trataremos). Assim, graças a essa divisão por classe econômica e nível social do início do século, até hoje define-se duas linhas básicas de trabalho e duas his...

Pole Dance: saiba um pouco sobre as origens da dança e conheça a professora de dança de salão que treinou o elenco global

A professora Alexandra Valença e suas alunas no Projac Como tudo o que aparece nas novelas, o Pole Dance, apresentado ao público na novela Duas Caras, ganhou destaque na mídia e despertou o interesse de leigos e profissionais para essa forma sensual de dançar.  Nesta matéria, saiba um pouco sobre as origens da dança e conheça a professora de dança de salão que treinou o elenco global. Dançar em volta de instrumentos verticais já era uma prática em culturas milenares da Ásia.  O nome Mallakhamb, por exemplo, designa uma modalidade de ioga praticada num varão de madeira ou numa corda. Já o Mallastambha consistia no uso de um varão de ferro por lutadores, para aumentar a força muscular.  De fato, os movimentos em torno da vara trabalha o condicionamento físico, fortalecendo, sobretudo a musculatura de braços, abdome e pernas. Como a conhecemos no ocidente, a dança na vara, ou Pole Dance, surgiu na Inglaterra, passou para a Europa e foi para os Estado...

Campeões do IX Baila Duo – Concurso de duplas de dança de salão

Daniel Lessa e Letícia Bernardes, de São Paulo, Gutto Heinzen e Thaís Vieira, de Florianópolis, respectivamente nas categorias profissional e amador, venceram o IX Baila Duo – Concurso de Duplas de Dança de Salão. O campeonato realizado no dia 21/4 no centro de convenções do Majestic Palace Hotel integrou a programação da XIII Mostra de Dança de Salão – Baila Floripa, que reuniu desde sexta-feira (18/4) cerca de quatro mil pessoas de diversas regiões do Brasil para uma agenda de workshops, espetáculos e bailes. A disputa coordenada por João Biasotto e Marlon Marian foi dividida em duas etapas, começando pelas eliminatórias de manhã com oito casais em cada categoria. Os concorrentes de Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Volta Redonda (RJ) foram avaliados pelos professores Juliana Magalhães e Léo Fortes, do Rio de Janeiro; Brenda Carvalho e Jota Junior, de São Paulo; e Jall Martins, de Curitiba. Daniel Lessa e Letícia Bernardes, de São Paulo, 1...