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Movimento REAGE, ARTISTA luta contra o sucateamento dos equipamentos culturais da cidade do Rio




Artistas das mais variadas áreas da cidade se reuniram no dia 6 de fevereiro para um protesto contra o sucateamento dos teatros na cidade.

A manifestação foi chamada após a notícia de que o prédio sede da Prefeitura, conhecido como Piranhão, não tem alvará para funcionamento.

Indignados com a política de "primeiro fecha e depois pergunta", anunciada pelo prefeito sobre as condições de funcionamento de uma série de espaços culturais na cidade, após a tragédia de Santa Maria, os artistas se reuniram na frente da prefeitura como um primeiro ato para reivindicar uma política de gestão cultural pública que ouça mais os ouça mais.

O movimento agora pretende se manter mobilizado enquanto aguarda a próxima audiência com o secretário de cultura, marcada para a primeira semana de março. Para isso, ficou estabelecido que os artistas continuariam a se reunir todas as segundas-feiras, 19h, na Casa da Glória (Ladeira da Glória, 98), e que cada um se esforçaria por replicar os acontecimentos e aumentar o número de participantes desses reuniões, agregando outros segmentos culturais.

Participação da dança

Do segmento da dança de salão, os seguintes profissionais têm comparecido às reuniões e alguns integram o comitê permanente do movimento: Denise Acquarone, Paula Isnard, Andrea Jabor, Andréa Elias,Regina Levy, Clarice Silva, Alex Neoral, Marcela Levi, Laura Samy,Dyonne Boy, Marcio Jahú, Carol Pires, Fernando Blauth Klipel, dentre outros.

O Jornal Falando de Dança apoia este movimento por entender que somente a união da classe artística e sua mobilização política poderá pressionar o poder público para concluir a efetivação do CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA, sem o que a cultura da cidade estará sempre à mercê de políticas de governo (transitórias) em vez de ser amparada por políticas de Estado (baseadas em leis, com a participação da sociedade civil e sujeitas à fiscalização).

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