Pular para o conteúdo principal

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) tem novo presidente‏




A arquiteta mineira Jurema de Sousa Machado é a nova presidenta do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Sua nomeação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, dia 26 de setembro, em substituição ao arquiteto Luiz Fernando de Almeida, que presidiu o IPHAN desde fevereiro de 2006.

Jurema Machado deixa a Coordenação de Cultura da UNESCO no Brasil, onde atua desde janeiro de 2002, para assumir a nova função no IPHAN, instituto com o qual já mantém estreita relação sendo parte do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural desde 2008.

Luiz Fernando de Almeida está deixando a presidência do IPHAN a pedido. No comando da instituição desde 2006, marcou sua gestão pela inovação no conceito de Patrimônio Cultural e na ampliação da representação do IPHAN em todo o Brasil. O resultado do trabalho está exemplificado na regulamentação de procedimentos de fiscalização, aprovação de projetos e na instituição da paisagem cultural com instrumento de preservação. Além disso, foram implantadas Superintendências em todos os estados da federação e foi concebido e lançado o PAC Cidades Históricas. Neste período, foram tombados 111 novos bens e registrados 18 bens culturais de natureza imaterial, muitos na região Norte e Centro Oeste do país.

                                       A nova presidenta do IPHAN



Jurema de Sousa Machado nasceu em Divinópolis, Minas Gerais. É arquiteta urbanista pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), formada em 1980. Iniciou sua vida profissional em Belo Horizonte na PLAMBEL - Planejamento da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Foi diretora de Planejamento e Patrimônio de Ouro Preto (MG), entre 1993 e 1994, quando coordenou a elaboração do Plano Diretor da cidade. Ainda em Minas, Jurema Machado foi presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA). Entre os anos de 1999 e 2001 atuou na concepção do Programa Monumenta, e era Coordenadora de Cultura da UNESCO no Brasil desde 2002. 

Leia também:

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Personagens da nossa história: Mário Jorge, o Rei dos Salões

Mário Jorge, o Rei dos Salões Ele foi um dos maiores dançarinos – se não o maior – de nossos salões. Isto dito por inúmeras testemunhas que o viram criar nas pistas movimentos hoje incorporados definitivamente aos ritmos dançados a dois. Um trágico acidente o retirou das pistas e ele virou lenda. Décadas mais tarde, ao ser homenageado em um evento, eis que ele encontra a mulher da sua vida, que o ajudaria em sua reabilitação e o colocaria novamente sob as luzes dos holofotes. Estamos falando de MÁRIO JORGE MESSIAS MATOS, o “rei dos salões”, como era chamado nos anos sessenta, que recentemente oficializou sua união com D. Íris Neira, queridíssima administradora da Academia Carlos Bolacha. Foi o casamento mais comentado dos últimos tempos (foto abaixo). “Nem provei do buffet, pois não paravam de nos fotografar”, comentou Íris. . Empenhada em pesquisar e divulgar a história do marido (“muitas fotos se perderam e, dos filmes, só consegui recuperar dois, que precisam ser restaurados”), Íris...

Um pouco de história

Madame Poças Leitão Por Carla Salvagni* Louise Frida Reynold Poças Leitão é o nome completo de Madame Poças Leitão, que chegou em São Paulo em 1914, deixando Lousanne, na Suiça. Logo percebeu que os jovens das famílias mais abastadas necessitavam urgentemente de noções básicas de etiqueta. Fundou então a aristocrática “Escola de Dança de Salão e Boas Maneiras”**, em São Paulo. A dança de salão estava incluída no conhecimento básico de etiqueta, era indispensável na vida social requintada. Madame Poças Leitão representou a primeira (senão única) e mais importante escola de dança de salão nas classes altas, em contraste com inúmeros professores que atuavam principalmente na periferia de São Paulo e Rio de Janeiro, vários associados às casas de prostituição e/ou bailes populares (mas isso já é outra história, que oportunamente trataremos). Assim, graças a essa divisão por classe econômica e nível social do início do século, até hoje define-se duas linhas básicas de trabalho e duas his...

Um pouco de história: Retrato da malandragem carioca, a Lapa o refugio de muitos boêmios

Considerada uma Montmartre brasileira, ela nos proporciona vários tipos de diversão, desde um simples jantar fora, a uma noite badalada de musicas eletrônicas, a muito mais... Lá você encontra samba, pagode, rock, musica moderna, show ao vivo com MPB, forró, e muito mais.  No bairro da Lapa, antes uma praia conhecida como Areias de Espanha, nasceu em volta do seminário e capela construídos em louvor de Nossa Senhora da Lapa do Desterro, em 1751, daí o nome bairro da Lapa. E, sequencialmente foram surgindo outras obras de valor arquitetônico e histórico, como a abertura da Rua do Riachuelo ( Rua de Mata Cavalos ), a Rua do Lavradio na década de 1770, o Passeio Público que foi a primeira praça pública da cidade, criado com o aterro da Lagoa de Boqueirão da Ajuda, em 1783, pelo Vice-Rei D. Luiz Vasconcelos, o Aqueduto Carioca, chamado de Arcos da Lapa e com o passar dos anos outras obras foram surgindo em melhoria da localidade, como a abertura da a Avenida Mem de Sá. A Lapa fi...