Pular para o conteúdo principal

Deu no IG: O samba que emagrece


Compartilhamos com nossos visitantes o interessante artigo publicado no portal IG em 10/02/2011


(texto de Lívia Machado, para o iG São Paulo / fotos: site cifrantiga)


Segundo o incrível compositor Dorival Caymmi, quem não gosta de samba é ruim da cabeça ou doente do pé. Para tais "enfermidades", porém, algumas academias oferecem aulas que vão além da cura. É possível aprender a remexer sem vergonha na avenida e, de quebra, queimar mais de 400 calorias. 


Todas às sextas-feiras, às 8h30, na academia Reebok Sports Club, em São Paulo, mais de 40 mulheres seguem à risca o passo a passo da dança, na cartilha do professor de educação física Waldyr Maciel.

Pertinho do Carnaval, a aula de ritmos deixa de ser genérica. Durante três semanas, o instrutor ensina a mexer os pés, os braços, e o quadril, tudo ao mesmo tempo, coordenado e com sorriso no rosto, acompanhado por uma bateria de escola de samba.

A aula temática e com música ao vivo arrebata principalmente mulheres, interessadas em não fazer feio na avenida, e nos blocos durante os dias de folia. Apesar do foco ser pontual – aprender a dançar – os ganhos do treino, garante Maciel, são múltiplos.

"Trabalhamos condicionamento cardiovascular, coordenação motora, equilíbrio. Os passos exigem força também, ajudam a esculpir as pernas, além de eliminar mais de 400 calorias por aula."

O treino de aspirante a passista, em termos calóricos, equivale a 40 minutos de caminhada intensa na esteira. Para quem cansou do tradicional, vale a tentativa, ou diversão.


Faça o teste:

Qual a atividade física ideal para você?




O componente lúdico do exercício é um dos grandes atrativos da modalidade. Na academia Runner, em São Paulo, a aula de ritmos é um antídoto para o estresse. “Nem todos os alunos querem de fato sambar com precisão. A idéia é perder peso, se divertir e destravar o corpo”, explica Jefferson Freitas Meireles, professor de dança de salão e coreógrafo.


Para quem deseja requebrar em cima do salto, e incorporar a Rainha de Bateria, o professor Jimmy de Oliveira, no Espaço Stella Torreão, no Rio de Janeiro, recomenda levar as sandálias após a quinta aula. O risco de lesão é baixo, e o sapato funciona apenas um complemento estético – confere sensualidade, beleza e estimula o aprendizado. “As alunas também ganham em autoestima”, gaba-se ele.


A vontade de saber dançar no ritmo que traduz a animação e o gingado do brasileiro faz sucesso nas academias. Além do recorde de público, segundo Oliveira, o pedido para que a aula seja permanente é feito anualmente pelas alunas. “ Quem gosta do estilo musical, tem vontade de aprender a dançar, quer conhecer todas as possibilidades da modalidade.” 


Micareta na piscina

No balanço do axé também é possivel exorcizar as gorduras. A academia Ecofit promove, há quatro anos, uma aula especial, na véspera do Carnaval. Para dançar no ritmo baiano é necessário dispor de maiô, touca de natação e, claro, do abadá. A aula mistura dança com hidroginástica e é ministrada por 10 professores da escola, com direito a música ao vivo.

Leia também:

As novidades do verão nas academias
Rodopios e piruetas depois dos 20, 30 e até 50 anos

A ioga que invadiu o circo
O esporte “mil e uma utilidades”
O treino da Tropa de Elite
 


fonte: http://saude.ig.com.br/bemestar/o+samba+que+emagrece/n1237985226854.html#2

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Um pouco de história

Madame Poças Leitão Por Carla Salvagni* Louise Frida Reynold Poças Leitão é o nome completo de Madame Poças Leitão, que chegou em São Paulo em 1914, deixando Lousanne, na Suiça. Logo percebeu que os jovens das famílias mais abastadas necessitavam urgentemente de noções básicas de etiqueta. Fundou então a aristocrática “Escola de Dança de Salão e Boas Maneiras”**, em São Paulo. A dança de salão estava incluída no conhecimento básico de etiqueta, era indispensável na vida social requintada. Madame Poças Leitão representou a primeira (senão única) e mais importante escola de dança de salão nas classes altas, em contraste com inúmeros professores que atuavam principalmente na periferia de São Paulo e Rio de Janeiro, vários associados às casas de prostituição e/ou bailes populares (mas isso já é outra história, que oportunamente trataremos). Assim, graças a essa divisão por classe econômica e nível social do início do século, até hoje define-se duas linhas básicas de trabalho e duas his...

Pole Dance: saiba um pouco sobre as origens da dança e conheça a professora de dança de salão que treinou o elenco global

A professora Alexandra Valença e suas alunas no Projac Como tudo o que aparece nas novelas, o Pole Dance, apresentado ao público na novela Duas Caras, ganhou destaque na mídia e despertou o interesse de leigos e profissionais para essa forma sensual de dançar.  Nesta matéria, saiba um pouco sobre as origens da dança e conheça a professora de dança de salão que treinou o elenco global. Dançar em volta de instrumentos verticais já era uma prática em culturas milenares da Ásia.  O nome Mallakhamb, por exemplo, designa uma modalidade de ioga praticada num varão de madeira ou numa corda. Já o Mallastambha consistia no uso de um varão de ferro por lutadores, para aumentar a força muscular.  De fato, os movimentos em torno da vara trabalha o condicionamento físico, fortalecendo, sobretudo a musculatura de braços, abdome e pernas. Como a conhecemos no ocidente, a dança na vara, ou Pole Dance, surgiu na Inglaterra, passou para a Europa e foi para os Estado...

Campeões do IX Baila Duo – Concurso de duplas de dança de salão

Daniel Lessa e Letícia Bernardes, de São Paulo, Gutto Heinzen e Thaís Vieira, de Florianópolis, respectivamente nas categorias profissional e amador, venceram o IX Baila Duo – Concurso de Duplas de Dança de Salão. O campeonato realizado no dia 21/4 no centro de convenções do Majestic Palace Hotel integrou a programação da XIII Mostra de Dança de Salão – Baila Floripa, que reuniu desde sexta-feira (18/4) cerca de quatro mil pessoas de diversas regiões do Brasil para uma agenda de workshops, espetáculos e bailes. A disputa coordenada por João Biasotto e Marlon Marian foi dividida em duas etapas, começando pelas eliminatórias de manhã com oito casais em cada categoria. Os concorrentes de Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Volta Redonda (RJ) foram avaliados pelos professores Juliana Magalhães e Léo Fortes, do Rio de Janeiro; Brenda Carvalho e Jota Junior, de São Paulo; e Jall Martins, de Curitiba. Daniel Lessa e Letícia Bernardes, de São Paulo, 1...