A internet hoje é uma das principais fontes de pesquisa, isso é inegável. Inegável também que muitos autores de blogs têm boas intenções, mas não se preocupam com uma dica fundamental para quem quer contribuir com a disseminação do conhecimento, reproduzindo textos “pescados na rede”: o cruzamento de informações, a confiabilidade do site, o rastreamento da fonte original. Sim, dá trabalho.
Para se ter uma idéia, quando publiquei a matéria sobre a Praga da Dança, ocorrida na Idade Medieval (edição de abril/2010, nº 30, página 7), consumi um dia inteiro de pesquisa rastreando a origem da notícia a partir de mensagens no Twitter, no início deste ano, até a fonte principal, uma matéria no site da revista americana Discovery News, publicada em 2008, comentando o lançamento de um livro a respeito. Para fechar, consultei ainda os sites das livrarias inglesas Barnes and Nobre e Medieval Book Shop, para ter acesso a trechos do livro.
Como editora, minha preocupação é não reproduzir matérias com dados incorretos, razão pela qual procuro checar as informações contidas nas sugestões de pauta e em textos enviados por pessoas interessadas em escrever para o jornal, o que me leva muitas vezes a preferir não publicar o material. Longe de mim, pretender ser a “dona da verdade”, mas todo o cuidado é pouco quando se lida com um veículo formador de opinião. E mesmo assim falhas acontecem, e há que se ter humildade e profissionalismo para aceitar as correções e divulgá-las.
Da mesma forma, estando este periódico em campanha pela comemoração dos 200 anos da dança de salão no Brasil, não podemos deixar de protestar contra constantes incorreções verificadas em mídias eletrônicas e impressas a respeito de suas origens, motivo de nossa proposta lançada na página 11 da edição de outubro do Jornal Falando de Dança (nº 36).
Para se ter uma idéia, quando publiquei a matéria sobre a Praga da Dança, ocorrida na Idade Medieval (edição de abril/2010, nº 30, página 7), consumi um dia inteiro de pesquisa rastreando a origem da notícia a partir de mensagens no Twitter, no início deste ano, até a fonte principal, uma matéria no site da revista americana Discovery News, publicada em 2008, comentando o lançamento de um livro a respeito. Para fechar, consultei ainda os sites das livrarias inglesas Barnes and Nobre e Medieval Book Shop, para ter acesso a trechos do livro.
Como editora, minha preocupação é não reproduzir matérias com dados incorretos, razão pela qual procuro checar as informações contidas nas sugestões de pauta e em textos enviados por pessoas interessadas em escrever para o jornal, o que me leva muitas vezes a preferir não publicar o material. Longe de mim, pretender ser a “dona da verdade”, mas todo o cuidado é pouco quando se lida com um veículo formador de opinião. E mesmo assim falhas acontecem, e há que se ter humildade e profissionalismo para aceitar as correções e divulgá-las.
Da mesma forma, estando este periódico em campanha pela comemoração dos 200 anos da dança de salão no Brasil, não podemos deixar de protestar contra constantes incorreções verificadas em mídias eletrônicas e impressas a respeito de suas origens, motivo de nossa proposta lançada na página 11 da edição de outubro do Jornal Falando de Dança (nº 36).
- Leia AQUI nossa matéria "Com todo respeito à Madame: a dança de salão no Brasil começou no Rio" (pág. 11, ed. 36, Jornal Falando de Dança).
- Leia AQUI reportagem do site Cultura.rj, a respeito da contrainformação na web, contando casos de notícias falsas passadas na rede como cachorros prestes a serem sacrificados, crianças desaparecidas, livro americano apontando a internacionalização da Amazônia, etc.
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