O Homem do Trompete foi homenageado dia 13/11 no Amarelinho da Cinelândia e foi matéria da edição de novembro do Jornal Falando de Dança
De origem humilde, interno do Educandário XV de Novembro, Darcy teve a felicidade de ser orientado pelo seu professor de música a estudar trompete, aos onze anos de idade.
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Talentoso e estudioso, tornou-se grande profissional, participando de big bands e excursionando pelo Brasil e pelo mundo. Integrou a orquestra da extinta TV Rio e da gravadora Odeon, e foi primeiro trompete e coordenador da Orquestra do Maestro Cipó. Com ele participou da Banda Idade Média, que em 1975 fazia a festa da música brasileira no Clube Helênico, com canjas especiais dos maiores intérpretes da época, como Elizeth Cardoso, Alcione, João Nogueira e Beth Carvalho.
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Aposentado da OSTM, foi levado pelo filho a conhecer os jovens integrantes do grupo Garrafieira, que se propunha a dar uma sonoridade atual aos antigos sucessos do samba, do choro, do telecoteco. Estes, desconhecendo a carreira musical do “ilustre desconhecido”, se surpreenderam com seu virtuosismo ao trompete. Resultado: ficou com o grupo durante toda sua temporada no Rio Scenarium. Dedicando-se agora às Orquestras Ases de Ouro e Caras e Coroas, além de atividades esporádicas, Darcy compareceu ao Amarelinho para receber a homenagem das mãos de João Roberto Kelly e deu uma canja aos presentes, acompanhado pelo Bossa Seis.
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O diploma João Roberto Kelly é oferecido mensalmente por Geraldo Lima a destaques da dança e da música, em seu evento dançante das quintas-feiras, no Amarelinho da Cinelândia. A arte é uma criação da editora do Jornal Falando de Dança, Leonor Costa.
- Foto 1: Kelly, ao lado de Geraldo Lima, entregando a homenagem à Darcy.
- Foto 2: Bothe, do Bossa Seis, ladeado por Darcy Cruz e seu filho Jefferson, integrante da banda do Kid Abelha, e que foi com a família presenciar a homenagem ao pai.
- Foto 3: Darcy acompanhando do Bossa Seis, dando uma demonstragem de suas habilidades.
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