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Dancesport

Vice-Campeões do I Campeonato de Dancesport no Brasil, reconhecido pela IDSF (International Dance Sport Federation) são entrevistados pelo Falando de Dança
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Aproveitando a passagem do casal pelo Rio, para o curso de professores de Jaime Arôxa (ver postagem anterior), eles concederam a seguinte entrevista a este blog.
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Nome completo:
SILVIO SCIACCA
Idade:
41 anos
Formação:
Educação Física
Atividade principal:
Policial Militar – Capitão PM - 23 anos na Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Como ingressou na dancesport?
O início foi através da escola de dança Jaime Arôxa, posteriormente com o curso de multiplicador, que aconteceu na USP, com Bettina Ried e Carla Salvagni, com apoio financeiro da Escola de Dança Jaime Arôxa Santana-EDJAS (SP). A partir daí, com patrocínio parcial da EDJAS, participei de outros cursos com Brigitte e Jan Mitchel, da Alemanha; e Carla Salvagni – Presidente da CBDance. Além disso, faço aulas particulares, semanalmente, com Bill Kishikawa, da Kishikawa Dance Academy.
O que o atraiu para esse esporte?
A disciplina, a técnica e a beleza das figuras.
Há quanto tempo se dedica a esse esporte?
O primeiro curso de dança esportiva foi em julho/2006. Só que somente comecei com dedicação integral e prática em janeiro2007, quando iniciei com as aulas particulares e treinos regulares.
Treina com que professores e quantas horas por dia/semana?
Faço aula com o Bill todas as sextas-feiras, no horário de almoço, isto é, 1 hora por semana. Além disso, 4 horas por semana com minha parceira Rosana.
Em que consiste os treinos?
Os treinos são feitos a partir da leitura dos nomes das figuras, execução e repetição na sequência ensinada pelo professor, de forma a permitir que possamos memorizar todos os movimentos, com seus respectivos nomes. Somente quando temos o domínio de cada passo é que passamos a criar nova ordem de movimentos, de acordo com a música que está tocando.
Se existe apresentação programada em evento, fazemos uma pausa nessa padronização de trabalho e passamos a nos dedicar ao estudo específico dos passos daquela coreografia, com total apoio de nosso professor.
E quanto a participações em campeonatos?
Participamos duas vezes: a primeira foi na I Copa Paulista de Dança Esportiva, ocorrida em 1º de julho de 2007, onde conseguimos o 3º lugar e, a segunda, no I Campeonato Brasileiro de Dança Esportiva, ocorrido em 9 de setembro de 2007, onde conseguimos o vice-campeonato.
O que achou do campeonato de setembro?
Fiquei um pouco triste por haver poucos participantes, pois o evento merecia uma participação maior, já que existem dançarinos habilitados, que poderiam ter participado, principalmente, representantes de outros estados. Apesar disso, o campeonato estava bem organizado, o público muito animado, que até deu “uma pilha” nos competidores.
A dancesport tem futuro no Brasil?
Eu acredito que sim. Estamos engatinhando, porém é só questão de tempo. Tem que haver maior união dos dançarinos e representantes desse esporte, em todos os pontos do Brasil. Somos uma imensa nação e precisa haver dedicação, empenho e contínua divulgação, além de fiel cumprimento às técnicas internacionais, pois se cada profissional enveredar por trilhas subjetivas, perderemos possibilidades de termos dançarinos aptos a disputarem e representarem o Brasil em campeonatos internacionais.
Quais seus planos para o futuro?
Bem, Rosana e eu queremos continuar com nossas aulas e treinos, não só para podermos mostrar nosso trabalho com apresentações em eventos, como também, a partir de 2008, iniciarmos com aulas na Escola de Dança Jaime Arôxa (inicialmente como workshops) e treinamentos técnicos para prepararmos dançarinos para competições. Quando tivermos a inserção da modalidade nos jogos olímpicos, talvez em 2012, pretendo preparar projeto, para que seja incluída matéria nos currículos dos cursos de instrutores e monitores de educação física da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

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Nome completo:
ROSANA APARECIDA DA NÓBREGA
Idade:
43 anos
Formação:
Serviço Social
Atividade principal:
Policial Militar – 2º Tenente PM - 24 anos na Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Como ingressou na dancesport?
O início foi através da Dança de Salão, quando fui convidada por Silvio Sciacca para participar do curso de multiplicador, que aconteceu na USP, com Bettina Ried e Carla Salvagni, com apoio financeiro da Escola de Dança Jaime Arôxa Santana-EDJAS (SP). A partir daí, com patrocínio parcial da EDJAS, participei de outros cursos de multiplicador e oficina de dança esportiva, com Marcos Sietas, da Espanha – Secretário-Geral da IDSF; Brigitte e Jan Mitchel, da Alemanha; Carla Salvagni – Presidenta da CBDance e, o último, com Eva Angües, 6 vezes campeã mundial. Além disso, faço aulas particulares, semanalmente, com Bill Kishikawa, da Kishikawa Dance Academy.
O que a atraiu para esse esporte?
A disciplina, a técnica e a beleza das figuras.
Há quanto tempo se dedica a esse esporte?
O primeiro curso de dança esportiva foi em julho/2006. Só que somente comecei com dedicação integral e prática em janeiro2007, quando iniciei com as aulas particulares e treinos regulares. Faço aula com o Bill todas as sextas-feiras, no horário de almoço, isto é, 1 hora por semana. Além disso, meu parceiro Silvio e eu treinamos em média, 4 horas por semana. Em que consiste os treinos?
Os treinos são feitos a partir da leitura dos nomes das figuras, execução e repetição na sequência ensinada pelo professor, de forma a permitir que possamos memorizar todos os movimentos, com seus respectivos nomes. Silvio tem a preocupação de conseguir vários vídeos para que possamos estudar/visualizar cada movimento, de forma a conseguir o aperfeiçoamento mais rápido.
Além da participação nos campeonatos citados por Silvio, você participou do Congresso Internacional de Dancesport, em setembro?
Sim, como o Silvio estava de serviço, participei sozinha do congresso.
O que achou do congresso?
Cansativo, como qualquer outro que envolva tantos dias de atividades. No entanto, proporcionou-me revisão e ensinamentos novos de figuras e técnicas de dança esportiva. Foi importante, também, por propiciar aproximação entre pessoas ligadas à área; contatos com pessoas novas, principalmente de outros estados, como Manoel e Luiza, de Recife, adoráveis professores; e Anderson e Mônica, de Belo Horizonte, umas simpatias como pessoas.
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