Projeto internacional com a alma brasileira
por Juliana Prestes
Professor de educação física por formação e professor de dança por vocação, Daniel Pinto integra atualmente a equipe de professores da Escola de Dança Jaime Arôxa e Fabiano & Juliana Dança de Salão, ministrando aulas de dança de salão, tango, samba e forró. E com apenas 30 anos, Daniel já se prepara para alçar vôos internacionais: está de mudança para a Austrália, onde vai dar aula de ritmos brasileiros em uma rede de academias.
Daniel recorda que a vontade de dançar surgiu quando assistiu uma apresentação do mestre Jaime Arôxa: “Ele estava dançando uma música que eu adorava tocar no violão e nunca tinha imaginado que fosse possível de ser dançada. Era um soltinho.” – lembra. Jaime Arôxa continua sendo sua grande referência até hoje, além dos professores Armandinho e Christovão que Daniel assume terem sido grandes fontes de inspiração e aprendizado.
Recentemente descobriu a paixão pelo tango e foi beber na fonte: fez aulas com Facundo e Kelly, Junior Cervilla, Daniel Oviedo e Mariana Casagrande, entre outros tangueiros. E, claro, com seu grande mestre no tango, Guilherme Pimentel, atualmente com sua escola no Espírito Santo.
Um currículo nada espantoso para alguém que foi sempre muito precoce na dança: começou a fazer aulas como bolsista em 1999 na filial da Tijuca da Escola de Dança Jaime Arôxa e um ano depois já havia sido promovido a assistente, começando a dar suas próprias aulas nas filiais de Ipanema e na matriz da escola, em Botafogo. Dedicação, disciplina e persistência deram a ele o título de professor em 2002, quando tinha apenas três anos de dança.
Experiência internacional
O caso de amor com a Austrália começou em 2003, através de Tarcísio, um brasileiro que foi para a Austrália trabalhar com venda de artigos de couro e acabou descobrindo que a dança era um grande mercado lá fora. Abriu uma escola de dança e, com isso, passou a vir ao Brasil esporadicamente para aperfeiçoamento, fazendo aulas inclusive com Daniel. Foi então que surgiu o primeiro convite para dar aulas no exterior. Mas, após avaliar bem a proposta, achou que ainda não era o momento adequado.
Eis que um dia, o namoro com a Austrália terminou em casamento – literalmente. Em 2004, Daniel conheceu Carolyn Frost, professora de dança australiana e sua atual esposa e assim, inevitavelmente, se iniciaria a carreira internacional.
“O Tarcísio sempre me fazia convites mas, para mim, a Austrália era longe demais. Não pensei em ir até aparecer a Carol. Achei que seria ótimo ir lá para mostrar a verdadeira dança de salão que se dança nos salões do Brasil. Ela, juntamente com o Tarcísio viabilizaram tudo. A Austrália, eventualmente, se manifestava através do Tarcísio, mas foi só quando fui pego pelo coração é que me rendi, e quem diria, no dia 25 de novembro estamos indo para ficar por um bom tempo.” – esclarece.
Eles já realizaram workshops por um mês em diversas cidades australianas (em maio de 2005 e março de 2007) e agora, além de darem continuidade a esses mini-cursos, vão implementar a dança de salão brasileira (todos os ritmos dançados aqui, inclusive a salsa, o zouk e o tango) em algumas escolas de ballroom da Austrália e da Nova Zelândia. Além disso, eles estão preparando um projeto para incluir a dança de salão no currículo escolar australiano.
Para saber um pouco mais sobre a carreira e os projetos de Daniel, acesse a home-page da empresa australiana criada por eles: http://www.braziliansouldance.com/
por Juliana Prestes
Professor de educação física por formação e professor de dança por vocação, Daniel Pinto integra atualmente a equipe de professores da Escola de Dança Jaime Arôxa e Fabiano & Juliana Dança de Salão, ministrando aulas de dança de salão, tango, samba e forró. E com apenas 30 anos, Daniel já se prepara para alçar vôos internacionais: está de mudança para a Austrália, onde vai dar aula de ritmos brasileiros em uma rede de academias.
Daniel recorda que a vontade de dançar surgiu quando assistiu uma apresentação do mestre Jaime Arôxa: “Ele estava dançando uma música que eu adorava tocar no violão e nunca tinha imaginado que fosse possível de ser dançada. Era um soltinho.” – lembra. Jaime Arôxa continua sendo sua grande referência até hoje, além dos professores Armandinho e Christovão que Daniel assume terem sido grandes fontes de inspiração e aprendizado.
Recentemente descobriu a paixão pelo tango e foi beber na fonte: fez aulas com Facundo e Kelly, Junior Cervilla, Daniel Oviedo e Mariana Casagrande, entre outros tangueiros. E, claro, com seu grande mestre no tango, Guilherme Pimentel, atualmente com sua escola no Espírito Santo.
Um currículo nada espantoso para alguém que foi sempre muito precoce na dança: começou a fazer aulas como bolsista em 1999 na filial da Tijuca da Escola de Dança Jaime Arôxa e um ano depois já havia sido promovido a assistente, começando a dar suas próprias aulas nas filiais de Ipanema e na matriz da escola, em Botafogo. Dedicação, disciplina e persistência deram a ele o título de professor em 2002, quando tinha apenas três anos de dança.
Experiência internacional
O caso de amor com a Austrália começou em 2003, através de Tarcísio, um brasileiro que foi para a Austrália trabalhar com venda de artigos de couro e acabou descobrindo que a dança era um grande mercado lá fora. Abriu uma escola de dança e, com isso, passou a vir ao Brasil esporadicamente para aperfeiçoamento, fazendo aulas inclusive com Daniel. Foi então que surgiu o primeiro convite para dar aulas no exterior. Mas, após avaliar bem a proposta, achou que ainda não era o momento adequado.
Eis que um dia, o namoro com a Austrália terminou em casamento – literalmente. Em 2004, Daniel conheceu Carolyn Frost, professora de dança australiana e sua atual esposa e assim, inevitavelmente, se iniciaria a carreira internacional.
“O Tarcísio sempre me fazia convites mas, para mim, a Austrália era longe demais. Não pensei em ir até aparecer a Carol. Achei que seria ótimo ir lá para mostrar a verdadeira dança de salão que se dança nos salões do Brasil. Ela, juntamente com o Tarcísio viabilizaram tudo. A Austrália, eventualmente, se manifestava através do Tarcísio, mas foi só quando fui pego pelo coração é que me rendi, e quem diria, no dia 25 de novembro estamos indo para ficar por um bom tempo.” – esclarece.
Eles já realizaram workshops por um mês em diversas cidades australianas (em maio de 2005 e março de 2007) e agora, além de darem continuidade a esses mini-cursos, vão implementar a dança de salão brasileira (todos os ritmos dançados aqui, inclusive a salsa, o zouk e o tango) em algumas escolas de ballroom da Austrália e da Nova Zelândia. Além disso, eles estão preparando um projeto para incluir a dança de salão no currículo escolar australiano.
Para saber um pouco mais sobre a carreira e os projetos de Daniel, acesse a home-page da empresa australiana criada por eles: http://www.braziliansouldance.com/
- Assita a seguir três vídeos do trabalho de Daniel no workshop que realizou na Austrália em março deste ano.
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