Pular para o conteúdo principal

Quem é você



Éder Soares e Ana Paula Rodrigues foram bicampeões no Brazil Salsa Open etapa nordeste e disputarão agora em novembro, com os casais classificados nas outras 4 regionais, o privilégio de representar o Brasil no World Salsa Open, em Porto Rico.



Repetindo o feito do ano passado, Éder e Ana Paula arrebataram a primeira colocação na etapa nordestina do Salsa Open e intensificam os treinamentos para disputar a finalíssima, que acontecerá agora em novembro, durante o Congresso Mundial de Salsa do Brasil.

Éder Soares, de 23 anos, e Ana Paula, de 20, são naturais de Fortaleza, Ceará. Ele está na dança de salão há 8 anos e dá aulas há cinco. Ela tem três anos de dança e, pasmem, não gostava de dançar. “Sempre gostei de esportes mas me achava desengonçada para a dança”, confessa Ana Paula, que acabou tornando-se professora há dois anos.

No relativamente curto período de profissionalização, se especializaram com vários mestres. “Tivemos muitos professores mas os que mais nos marcaram foram Alex Amorim, de Fortaleza, e Alexei Ramos, da Bahia. Tivemos também uma breve passagem pela Cia Phoenix, de São Paulo, e fizemos aulas com Iara Henderick, de Nova Iorque”.



Além de bicampeões 2006-2007 do Salsa Open Nordeste, que os colocaram como quinto no ranking nacional, eles foram campeões do Baila Floripa Duo e deram aulas no congresso de salsa de Brasília, em julho deste ano. Atualmente o casal dá aulas na Cia Adriel Rocha e na Cia Alex Amorim, em Fortaleza, e promoverem workshops de salsa e rumba.


Sem patrocinadores, contando somente com a ajuda de amigos, o casal se prepara para disputar a finalíssima intensificando as aulas de ballet e jazz, além de natação. Sem nunca terem viajado ao exterior, tentam este ano uma vaga para a tão sonhada competição em Porto Rico.



Enquanto isso, continuam ministrando aulas. De todos os ritmos de salão. “Adoramos bolero também mas a salsa está no nosso sangue”.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Um pouco de história

Madame Poças Leitão Por Carla Salvagni* Louise Frida Reynold Poças Leitão é o nome completo de Madame Poças Leitão, que chegou em São Paulo em 1914, deixando Lousanne, na Suiça. Logo percebeu que os jovens das famílias mais abastadas necessitavam urgentemente de noções básicas de etiqueta. Fundou então a aristocrática “Escola de Dança de Salão e Boas Maneiras”**, em São Paulo. A dança de salão estava incluída no conhecimento básico de etiqueta, era indispensável na vida social requintada. Madame Poças Leitão representou a primeira (senão única) e mais importante escola de dança de salão nas classes altas, em contraste com inúmeros professores que atuavam principalmente na periferia de São Paulo e Rio de Janeiro, vários associados às casas de prostituição e/ou bailes populares (mas isso já é outra história, que oportunamente trataremos). Assim, graças a essa divisão por classe econômica e nível social do início do século, até hoje define-se duas linhas básicas de trabalho e duas his...

Pole Dance: saiba um pouco sobre as origens da dança e conheça a professora de dança de salão que treinou o elenco global

A professora Alexandra Valença e suas alunas no Projac Como tudo o que aparece nas novelas, o Pole Dance, apresentado ao público na novela Duas Caras, ganhou destaque na mídia e despertou o interesse de leigos e profissionais para essa forma sensual de dançar.  Nesta matéria, saiba um pouco sobre as origens da dança e conheça a professora de dança de salão que treinou o elenco global. Dançar em volta de instrumentos verticais já era uma prática em culturas milenares da Ásia.  O nome Mallakhamb, por exemplo, designa uma modalidade de ioga praticada num varão de madeira ou numa corda. Já o Mallastambha consistia no uso de um varão de ferro por lutadores, para aumentar a força muscular.  De fato, os movimentos em torno da vara trabalha o condicionamento físico, fortalecendo, sobretudo a musculatura de braços, abdome e pernas. Como a conhecemos no ocidente, a dança na vara, ou Pole Dance, surgiu na Inglaterra, passou para a Europa e foi para os Estado...

Um pouco de história: sobre sociedades dançantes, clubes recreativos e gafieiras

Dia 22 de agosto de 2012 o Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro publicou dois decretos que contribuirão para a preservação da história da dança de salão carioca.  Por eles, é feita a desapropriação e o tombamento provisório do prédio onde atualmente funciona o Centro Cultural Estudantina Musical, que recentemente perdeu a ação de despejo movida pela Ordem Terceira do Carmo, proprietária do imóvel. Salão da gafieira Estudantina, vendo-se ao fundo seu famoso slongan: "Enquanto houver dança, haverá esperança" Sobre as origens das gafieiras cariocas Na época do segundo império brasileiro, com os bailes da corte se popularizando pela cidade, foram criadas as  SOCIEDADES DANÇANTES , clubes onde se aprendia a dançar e onde se promoviam bailes frequentados por seus associados, vindos das camadas mais abonadas da sociedade carioca. Afinal, é bom lembrar, o baile era um dos poucos locais onde as pessoas podiam ter contato com o sexo oposto de...