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Edição de fevereiro/2018 do Jornal Falando de Dança já circulando: leia o editorial de Leonor Costa

Leia o editorial de Leonor Costa

Mês curto e com Carnaval no meio. Mas nem por isso nossos leitores deixarão de dançar todos os dias, se quiserem, como poderão constatar pelos anúncios aqui publicados, com destaque para os bailes carnavalescos (com banda de Carnaval) do Canto do Rio; os desfiles dos blocos carnavalescos dos clubes Humaitá e, também, Canto do Rio; e o bailinho infantil de Carnaval do Club Municipal.
   Na seara da dança de salão, os bailes com temas carnavalescos já começaram, com destaque para o baile à fantasia realizado por Parcifal para comemorar seu aniversário, e onde o Jornal Falando de Dança lança seu concurso virtual de fantasias. Este concurso começou em 2012 e, portanto, estamos entrando na sétima edição. É um concurso onde vale a brincadeira de poder compartilhar sua fantasia com o mundo virtual do Facebook (plataforma onde acontecem as votações) e, ainda, concorrer a ser destaque de capa da edição seguinte ao Carnaval. Interessado(a)? Leia como participar, no anúncio desta edição.
Clique para ler em pdf
   Saindo da folia, Maristela Zamoner nos faz entrar no túnel do tempo com o resultado de mais uma de suas pesquisas, desta vez demonstrando que tivemos um conservatório de dança bem antes de Maria Olenewa fundar o conservatório de ballet do Theatro Municipal. Da análise do anúncio do regulamento desse conservatório do século 19 podemos tecer comparações interessantes com as escolas de dança da atualidade. E da informação sobre sua localização temos um bom gancho para falar de histórias cariocas, como esta editora o faz, na mesma seção de história deste periódico. Interessante e por vezes emocionante poder estudar a história da dança de salão e encontrar informações quase (senão totalmente) desconhecidas dos estudiosos da dança e, ainda, analisar comportamentos e modismos de uma época, o que dificilmente acontece com outras linguagens da dança, que não estão tão arraigadas no cotidiano social. Nesse aspecto, Milton Saldanha nos brinda com outra de suas crônicas, falando do comportamento e do estilo de vida de quem dança em Buenos Aires.
   Na parte didática, este número traz uma entrevista com Álvaro Reys e um texto enviado por nosso novo colaborador, o professor de dança de salão de São Paulo, Marcel Cortinovis, que publica um dos artigos do projeto Conexão West, sobre a importância dos passos básicos.
   E este ano é ano de Conferências de Cultura, como explica Denise Acquarone em sua coluna, alertando para a importância da efetiva participação dos profissionais da dança. Um alerta que nos é dado logo no segundo mês do ano, para depois não dizermos que não houve divulgação nem informação a respeito.
   Ainda na área de políticas culturais, esta editora informa, na seção Fique por Dentro, sobre o mapeamento da dança que está sendo promovido pela própria Denise Acquarone, como assessora que é para assuntos dança, na superintendência de artes da SEC-RJ. Fala também de como o movimento Hip Hop se mobilizou e conseguiu ser reconhecido como patrimônio cultural imaterial do RJ. Já na parte de entrenimento, além dos diversos anúncios de bailes e passeios, em destaque ou no roteiro por dia da semana, esta editora escreve sobre o reality show Dancing Brasil, competição de uma plasticidade incrível, super bem produzida e que conta com Jaime Arôxa no juri técnico. Temos também nossa coluninha social, com o registro de eventos de nossos patrocinadores e apoiadores, visitados por nossa equipe. Com espaço até para um teste de memória, em forma de palavras cruzadas, tendo como base as informações aqui publicadas. Vamos tentar acertar?

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