Com satisfação anunciamos que o Jornal Falando de Dança foi agraciado com o Diploma Heloneida Studart de Cultura, concedido pela Comissão de Cultura da ALERJ. Esta diplomação vem marcar o ano em que o JFD completa dez anos de fundação e muito nos enche de orgulho, posto que nesse período foram muitas as ações excecutadas ou incentivadas pelo JFD em prol da valorização do segmento cultural da dança de salão. São exemplos disso: Exposição 200 anos da Dança de Salão no Brasil, Baile do Bicentenário, Seminário Historicidade da Dança de Salão, Prêmio Cultura da Dança de Salão, Mostra Infantojuvenil de Dança de Salão no Forte de Copacabana, Campanha Uma Estátua para Antonietta, dentre outros. A equipe do JFD agradece o apoio de seus fãs, leitores, colaboradores, patrocinadores e assinantes, que viabilizaram estas ações e esta conquista. Em especial, agradecemos à Comissão de Cultura da Alerj, na pessoa de seu presidente, deputado Zaqueu Teixeira, por nos ter selecionado para tão valiosa homenagem.
Madame Poças Leitão Por Carla Salvagni* Louise Frida Reynold Poças Leitão é o nome completo de Madame Poças Leitão, que chegou em São Paulo em 1914, deixando Lousanne, na Suiça. Logo percebeu que os jovens das famílias mais abastadas necessitavam urgentemente de noções básicas de etiqueta. Fundou então a aristocrática “Escola de Dança de Salão e Boas Maneiras”**, em São Paulo. A dança de salão estava incluída no conhecimento básico de etiqueta, era indispensável na vida social requintada. Madame Poças Leitão representou a primeira (senão única) e mais importante escola de dança de salão nas classes altas, em contraste com inúmeros professores que atuavam principalmente na periferia de São Paulo e Rio de Janeiro, vários associados às casas de prostituição e/ou bailes populares (mas isso já é outra história, que oportunamente trataremos). Assim, graças a essa divisão por classe econômica e nível social do início do século, até hoje define-se duas linhas básicas de trabalho e duas his...
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