Quem era ao menos "aborrecente" em 1969 certamente ouviu falar deste festival americano que reuniu as maiores figuras do rock e country americano de então. E como naquela época as coisas refletiam por aqui com um certo atraso, mesmo eu não tento discernimento na época para compreender o que se passava em termos de geo-política e revoluções sociais, ainda peguei a repercussão deste evento no início dos anos 70, curtindo com a turma os sucessos daqueles que ali se destacaram, como Joe Cocker, Jimi Hendrix, Santana, e outros. Tenho tanto material a respeito que ainda estou avaliando se posto aqui ou crio um blog específico (estou ficando fera nisso, he, he, he). Enquanto não me decido, coloco aqui um dos maiores destaques do festival: Janis Joplin, em emocionante interpretação de Cry Baby.
Madame Poças Leitão Por Carla Salvagni* Louise Frida Reynold Poças Leitão é o nome completo de Madame Poças Leitão, que chegou em São Paulo em 1914, deixando Lousanne, na Suiça. Logo percebeu que os jovens das famílias mais abastadas necessitavam urgentemente de noções básicas de etiqueta. Fundou então a aristocrática “Escola de Dança de Salão e Boas Maneiras”**, em São Paulo. A dança de salão estava incluída no conhecimento básico de etiqueta, era indispensável na vida social requintada. Madame Poças Leitão representou a primeira (senão única) e mais importante escola de dança de salão nas classes altas, em contraste com inúmeros professores que atuavam principalmente na periferia de São Paulo e Rio de Janeiro, vários associados às casas de prostituição e/ou bailes populares (mas isso já é outra história, que oportunamente trataremos). Assim, graças a essa divisão por classe econômica e nível social do início do século, até hoje define-se duas linhas básicas de trabalho e duas his...
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