Lançamento do livro " Patrimônio Material – Centros Históricos, Conjunto Arquitetônico, Santuário e Ruínas" na Livraria Cultura (Antigo Cine Vitória)
Ouro Preto - MG / Foto. César Duarte |
Um grande passeio através de 180 páginas de fotos e textos que percorrem nove bens brasileiros registrados como Patrimônio da Humanidade, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Assim é o livro Patrimônio Material – Centros Históricos, Conjunto Arquitetônico, Santuário e Ruínas, com fotos de César Duarte e textos de Guilherme Aragão, que será lançado na cidade do Rio de Janeiro, dia 13 de março, e em Belo Horizonte, no dia 16.
Os dois autores percorreram o Brasil de Sul ao Norte, num
percurso de mais de 4 mil quilômetros, partindo das ruínas de São Miguel (RS) a
São Luís (MA), para realizar o trabalho. Levaram nove meses viajando. O
resultado é um livro de fotografias repleto de memórias da história do país que
está exposta nas imagens das cidades de Ouro Preto (MG), Olinda (PE), Ruínas de
São Miguel (RS), Salvador (BA), Santuário de Bom Jesus de Matosinho, na cidade
Congonhas (MG ), Brasília (DF), São Luís (MA), Diamantina (MG) e Goiás Velho
(GO). O trabalho recebeu o apoio do Ministério da Cultura (MinC), por meio da
Lei Federal de Incentivo à Cultura (Rouanet).
Olinda - PE / Foto. César Duarte |
A viagem por todos estes locais trouxe ao autor, Guilherme
Aragão, a compreensão da importância do tombamento, tanto para criar
salvaguardas a estes bens, como para a melhora da autoestima da população. “O
tombamento traz impactos importantes, aumenta a autoestima dos moradores, que
reconhecem viver em um “lugar especial”. Vi muito isso em Diamantina, Olinda e
Goiás Velho, onde as pessoas têm orgulho de morar ali”, comentou.
Entre os bens pesquisados e registrados, Guilherme Aragão
avalia a cidade de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, como uma das mais
interessantes. “É um lugar encantador. Deveria figurar no roteiro de todas as
visitas a Minas Gerais. A gente anda ali e sente que a cidade é daquele jeito
mesmo. É uma expressão muito viva e sincera do jeito mineiro de ser. Tem
comida, serenata, estudantes, cachoeiras e beatas, tudo misturado”.
Tombamento
O Patrimônio Cultural e Natural brasileiro é preservado e
protegido através do processo de tombamento, realizado pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Ministério da Cultura
(Iphan/MinC). Qualquer cidadão ou instituição pode pedir para iniciar o
processo de tombamento de um bem cultural do país, com o objetivo de preservar
o seu valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e também de valor
afetivo para a população, impedindo a destruição e/ou descaracterização.
Diamantina - MG / Foto. César Duarte |
Após o inicio do processo, técnicos do Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) avaliam o caráter histórico
do bem e caso seja aprovada a intenção de protegê-lo, seja um bem cultural ou
natural, é expedida uma notificação ao seu proprietário. Essa notificação
significa que o bem já se encontra sob proteção legal, até que seja tomada a
decisão final, depois do processo ser devidamente instruído e ter a aprovação
do tombamento pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural e a homologação
ministerial publicada no Diário Oficial.
Lançamento do Livro Patrimônio Material – Centros
Históricos, Conjunto Arquitetônico, Santuário e Ruínas
Data: 13 de março de 2013
Local: Rio de Janeiro, Livraria Cultura/Cine Vitória (Rua
Senador Dantas, 45, Centro)
Horário: 18h às 20h30
Data: 16 de março de 2013
Local: Belo Horizonte, Livraria Scriptum (Rua Fernandes
Tourinho, 99, Savassi)
Horário: 11h às 13h30
Leia mais.
- Veja nossa postagem sobre a segunda Mega-Store da Livraria Cultura (antigo Cine Vitória) AQUI
Fonte: Ministério da Cultura
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